ATERROS SANITÁRIOS BUSCAM OTIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS

Nos últimos 25 anos o Brasil evoluiu positivamente a maneira de gerir seus resíduos. Até próximo dos anos 2000 o país contava com pouquíssimos aterros industriais ou sanitários e grande parte dos resíduos eram descartados de forma irregular, o que causava grandes danos ao meio ambiente. Outro problema comum era a inexistência de um processo ou uma gestão sobre os mesmos.

Mas nas últimas décadas muita coisa mudou. O cuidado com o meio ambiente e as exigências legais e empresariais provocaram uma onda positiva quando o assunto é responsabilidade social e ambiental das empresas, o que gerou um movimento para que elas busquem a cada dia melhorar em seus processos de gestão de resíduos.

Com esta demanda crescente e o número de aterros sanitários e industrias crescendo, uma das maneiras mais viáveis é encaminhar o lodo gerado para locais que já estão devidamente licenciados. Porém, existe entre todo este processo um item que tem valor de “ouro” mas se torna o grande vilão de todo o processo: a água. Muitas vezes não está livre e sim adsorvida pelas partículas de matérias orgânicas e inorgânicas presentes neste lodo, o que exige uma atenção especial.

Sendo assim ao analisarmos o processo de disposição final deste lodo entendemos que:

Para a indústria ou gerador do resíduo, ela traz um alto custo de transporte, já que normalmente 95% do lodo é composto por água, aqui há o risco de, no transporte, haver a perda da água presente neste lodo.

Para o Aterro Sanitário ou industrial, o problema é ainda maior, já que eles enfrentam a dificuldade em montar um processo padrão de tratamento de lodo (pois em sua maioria os lodos recebidos são distintos um do outro), além do risco de lançar este lodo diretamente no aterro e ter as suas características alteradas, como o ângulo de atrito, a coesão e até mesmo o comportamento químico deste aterro.

Exatamente buscando melhorar esta eficiência é que está a atuação da Quattro T, que conta com know how para implementar sistemas de dessecação de lodo ajustados para cada tipo, sem a necessidade de manutenções elevadas como nos processos mecânicos usados normalmente e flexível para cada tipo de lodo.

A partir da nossa experiência com grandes aterros no Brasil, entendemos que solução adotada com mais frequência estão divididas em três etapas principais, sendo elas:

Dragagem;

Estação de Dosagem de polímero e

Implantação e operação das geoformas.

Depois de tudo isso, nós implementamos uma etapa de acompanhamento da curva de dessecação, para decidir pelo transporte apenas após encontrarmos a umidade esperada. Analisar toda a viabilidade do projeto com um olhar 360° do processo é fundamental para o sucesso das ações, por isso, nossa operação está presente em todas as etapas.

Vale ressaltar que esta solução muitas vezes é vista apenas como viável em grande escala, com grandes volumes de geração de resíduos, porém a realidade é que ela pode ser implementada em diversos tamanhos, conforme a necessidade de cada projeto. Podendo ser no cliente ou no aterro.

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