Atualmente, com o crescimento da demanda industrial e a busca constante para melhorar sua condição de sustentabilidade, as indústrias buscam continuamente sistemas para otimizar o processo de tratamento de lodo, efluentes ou resíduos.
Sabe-se que todo o processo de tratamento de resíduos gera um volume de lodo que dever ser destinado para aterro sanitário ou industrial, ou ainda para unidades de tratamento de resíduos. Porém, o que muitos não sabem, é que o custo de disposição final está diretamente ligado a sua composição e volume, que muitas vezes é formado por uma parte de resíduos sólido e outra de água.
Em função disso, sistemas de dissecação de lodo são comumente usados pelas indústrias com o objetivo de reduzir o volume transportado, o custo da destinação final e principalmente, recuperar água.
Um dos sistemas mais utilizados nos dias atuais, são as geoformas ou geobags, muitas vezes chamados até de geotubos.
Estas geoformas são fabricadas através de tecidos de alto desempenho que possuem características específicas projetadas para resistir a grandes esforços e ao mesmo tempo desempenhar uma boa capacidade drenante, além de outras características técnicas que são levadas em conta no momento do projeto.
Um ponto importante na aplicação dessas geoformas é a escolha do polímero correto, que terá como função auxiliar a floculação para que não ocorra o encapsulamento do líquido na partícula sólida e dessa forma, libere mais líquido, aumentando assim a concentração de sólidos totais na torta.
Dessa forma obtemos um sistema base adequado para essas geoformas, dimensionamento de forma correta, bom desempenho para dragagem, mistura de polímero, etc.
Ou seja, embora seja um sistema simples de se operar e rápido de implantar, existe a necessidade de uma análise físico-química do resíduo e um projeto muito bem dimensionado, além de um acompanhamento no start e operação do sistema.
